Data: 5 de abril, 14h30
Distância: 14,8 km
Nível de Dificuldade: média
Ponto de partida: Estação de Caminhos de Ferro de Lousado

De traçado circular, o PR15 percorre as terras de Lousado, Esmeriz e Cabeçudos. 
Trata-se de um percurso com um índice de dificuldade médio, maioritariamente marcado pelo alcatrão, com alguns troços de calçada e terra batida. 
Estende-se pela rica veiga do Pelhe, num trajeto com cerca de 14,8 quilómetros cujo ponto mais alto (117m) fica junto da Capela de Santa Catarina, em Cabeçudos, e o mais baixo (28m) junto ao Moinho de Lousado.
Com início junto à Estação Ferroviária e ao Museu Ferroviário de Lousado, cuja visita é vivamente recomendada, o percurso ruma à Rua Quinta da Serra, que se segue até ao final. No entroncamento toma-se a esquerda chegando à Rua Cardeal Cerejeira, alguns metros adiante, e passada a casa do Cardeal, segue-se por uma zona ajardinada que nos conduz à passagem subterrânea que transpõe, em segurança, o viaduto.
Passando o casario, vira-se à direita, para a Rua Armando da Costa, em direção à Rua da Bela Vista e, de seguida, à Travessa do Souto para, junto à Casa de Santa Maria, seguir, pela Rua António José da Costa. Percorrida uma centena de metros descobre-se, à esquerda, um estreito carreiro, entre muros, que nos guia até à Rua da Mabor.
Pela Travessa da Mabor, e suas alminhas, acede-se ao viaduto sobre a linha ferroviária e a um marcante conjunto de casas antigas, dignas de apreço. Chegados à Rua de Lousado, desce-se para a foz do Pelhe que se transpõe entre campos, pela Rua da Retorta até ao Largo das Cortinhas. Daqui, pelo estradão, alcança-se o Moinho de Lousado sobre o Rio Pelhe, e seguindo um carreiro, de lajes, atinge-se novamente o alcatrão. Pela direita, transpõe-se a Rua dos Lameirinhos e a das Travessas. Cruzando o Pelhe pela Ponte de Montezelo, acede-se ao escadario cuja subida nos leva à Capela do Sagrado Coração de Maria e da Senhora da Boa Hora.
Rumando a este, chega-se à Rua de Montezelo, depois à da Garrida e à da Regedoura. Por um caminho carreteiro, de terra batida acompanhado por uma mata mista e campos verdejantes, chega-se à Rua do Pé de Prata. Seguindo para norte, junto à urbanização, toma-se a direita alcançando o caminho sulcado no solo xistoso de um pequeno bosque. No final, sobe-se à esquerda, cruzando a rua principal, para atingir a Travessa de Santa Catarina. Toma-se, então, a Rua da Santa, que conduz ao ponto mais elevado do nosso percurso, o parque e a pequena ermida, erigida em honra desta Santa Mártir. Seguindo rua abaixo, percorrem-se memórias de tempos remotos assinaladas por marcos depositários do interesse daquelas paragens.
No Parque do Souto, prossegue-se pela Avenida de São Cristóvão, ladeada de campos de cultivo e casas de gentes ilustres, que nos encaminha à Quinta da Boamense onde se segue, pela Rua de Pereira, até à Travessa do Souto.
Junto às alminhas continuamos a subida, pela Rua Maria Seara, para cortar na segunda à direita e seguir até ao conjunto religioso da Capela de São Marçal. A rua, com o nome deste santo, encaminha para o Largo da Igreja. Depois, deambulando por Esmeriz, atinge-se a Rua do Calcanhar do Inferno e a Avenida das Agras até chegar à Ponte Pedrinha. 
Após a descida para a ponte, seguimos ao longo do rio, pela via pedonal, até ao Moinho de S. Marçal, transpondo-se depois, em subida, a Rua dos Moleiros. Ultrapassada a Rua dos Moleiros, percorre-se uma zona de mata, cortada de campos de cultivo e que segue, de perto, a linha ferroviária.
Após a passagem da mata, cruza-se a Aldeia Nova, pela Rua António Fonseca, chegando à Rua do Desembargador Costa Reis, onde um conjunto de casas de traça antiga se destaca.
Continuando pelo Largo da Gandra atinge-se a Via Ciclo-Pedonal de Lousado, que, seguida para sul, nos conduz ao local onde se iniciou este percurso.