“Tínhamos o nosso plano muito bem traçado para esta prova, que passava por fazer o número máximo de quilómetros possíveis, como forma de não só chegar ao fim para amealhar alguns pontos para o Campeonato de Portugal de Ralis, como eu poder avaliar a minha condição física num rali em terra, tendo em conta que ainda não me encontro totalmente recuperado do incidente do Rally de Portugal de 2024. Por isso, iniciei a prova com muitas cautelas para depois tentar evoluir ao longo da prova, o que até estava a suceder, já que fomos mais rápidos no início do segundo dia, do que tínhamos sido no primeiro dia”, explica Paulo Neto, acrescentando que “na quinta especial de classificação, o carro bateu por baixo numa pedra e rebentou um tubo, que nos fez ficar sem direção assistida. A opção de desistir pareceu-me a mais lógica tendo em conta o esforço que tinha que fazer para chegar com o carro à assistência”.
Apesar de mais este azar no início da temporada, Paulo Neto não deixa de frisar que o Rallye Serras de Fafe “teve muito público na estrada a ver os concorrentes passar e isso é muito gratificante para todos os pilotos e equipas. Debaixo daquela chuva toda e com as péssimas condições atmosféricas que se verificaram, sem dúvida que o público merece e muito o meu aplauso, mostrando que temos excelentes adeptos nos ralis em Portugal”.